sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016


A Justiça autorizou a PF (Polícia Federal) a iniciar um inquérito para apurar se a construtora OAS e algumas outras empresas investigadas na Operação Lava Jato têm vínculos com um sítio em Atibaia, São Paulo, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria ido inúmeras vezes.
O juiz responsável pelo processo da Lava Jato, Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba (PF), é o responsável pela autorização da abertura do inquérito em despacho da última quinta (4), divulgado na terça-feira (9) pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região. 
O magistrado também afirma “não haver óbices [objeção] à efetivação do desmembramento requerido pela PF” e determina que, a partir de agora, a investigação passe a correr em segredo de Justiça.
Foi a PF quem solicitou o desmembramento do inquérito policial 0594, instaurado em 2014 para investigar eventuais crimes de peculato (desvio de dinheiro público por funcionário público) e de lavagem de dinheiro praticados por dirigentes da OAS, e também como o inquérito inicial já foi relatado, faltando apenas o resultado de algumas perícias para ser concluído, era necessário desmembrar os autos para apurar a suposta relação da construtora, outras empresas e pessoas físicas investigadas na Lava Jato com o sítio.
De acordo com o Instituto Lula, o ex-presidente e Marisa Letícia frequentam o sítio em momentos de folga, a convite dos donos, que são amigos da família. Em nota, afirma haver uma tentativa de associar o petista a supostos atos ilícitos para "macular a imagem do ex-presidente".

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